IMAGENS OCULTAS, 02/03/2010   setas, ayahuasca, daime, instituto ayahuasca Voltar


 

 

TERÇA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2010

RESPOSTA AOS INIMIGOS DA AYAHUASCA

Mentiras muito comuns sobre o Daime

Eis algumas idéias equivocadas sobre a ayahuasca reproduzida pela mídia:

"Ayahuasca faz mal, já que há vários casos de pessoas que a tomaram e tiveram problemas"

Mentira! É a própria pessoa que faz mal a si mesma, quando a utiliza sem observar estritamente as regras, ou seja, quando não deveria ingerí-la.
O caso mais comum é o das pessoas que acham que podem ingerí-la de qualquer jeito, sem ter ao menos alguns dias de castidade, sem observar uma dieta, sem afastar-se das drogas, sem esperar a mentruação terminar ou então sem distanciar-se de emoções inferiores e violentas. A ayahuasca não é para qualquer um e, menos ainda, para aqueles que querem profaná-la. Estes últimos, cedo ou tarde acabam sendo fulminados.
Os amantes da depravação sexual que não querem largar seus vícios e insistem em se meter com esta substância sagrada sempre se danam. Quando são castigados, o que ocorre cedo ou tarde, saem correndo horrorizados e maldizendo a medicina que Deus deixou. Esses são os profanadores.
Por outro lado, há também o caso das pessoas que são bem intencionadas, mas que não podem tomá-la por restrições físicas ou psicológicas e não são corretamente orientadas. Tais pessoas não podem de modo algum tomar ayahuasca, assim como não podem comer certos alimentos ou ingerir certas substâncias comuns e inofensivas para outras pessoas. Aqueles que as incentivam irresponsavelmente a fazer isso são criminosos. A culpa é dos irresponsáveis e não da ayahuasca.
Pegue-se todos esses casos das pessoas que tiveram problemas graves com o Daime e se investigue o que fizeram antes, durante e depois de tomá-lo. Vocês verão que elas fizeram o que não deviam.
Os inimigos da ayahuasca escondem tudo isso de propósito, pois querem manipular as opiniões das pessoas.

"Ayahuasca deveria ser proibida, já que é perigosa."

Mentira! O que deveria ser proibido é o seu uso equivocado, este sim é perigoso. Como qualquer medicina, o seu uso correto, pelas pessoas corretas, deve ser protegido. Não é a ayahuasca em si o perigo, mas sim o uso errado, como qualquer outro remédio.

"Se uma pessoa pessoa tomou ayahuasca e morreu, isso indica que a bebida é perigosa"

Mentira! Isso somente seria indício de perigo se MUITAS pessoas morressem logo após tomá-la. Quase toda pessoa que morre, ingeriu alguma coisa horas antes de morrer (suco, água, café ou chá). Quem duvida, que investigue a dieta dos falecidos. Vamos proibir as pessoas de beber água?
Ao contrário do que exigem os inimigos da ayahuasca, esta bebida, embora seja uma medicina, não torna as pessoas imortais.

"Ayahuasca é alucinógeno."

Mentira. Alucinógeno é aquilo que causa alucinações. Alucinações são visões falsas, de coisas que não existem. Quem diz que a ayahuasca causa alucinações está dizendo que as visões da ayahuasca são falsas. Entretanto, as visões do yagué são reais, como pode comprovar aquele que o experimenta.
Neste caso, o que se passa é que as pessoas não acreditam na existência de outras realidades além da sensorial comum. Devido ao materialismo do homem branco, as pessoas se condicionaram a considerar irreal tudo o que esteja além da sensorialidade ordinária. É por isso que dizem que o Daime gera alucinações, já que consideram que todas as visões espirituais sejam mentiras.
O Daime dá visões espirituais e não meras alucinações. Visões são diferentes de alucinações. Esta bebida te leva a um estado de hiperlucidez que te permite o acesso a uma hiperrealidade.
Acontece que alguns ignorantes acham que a questão da natureza da realidade já foi resolvida pela ciência e pela filosofia. Se estudassem um pouco mais de física de última geração, descobririam que o mundo não é como vemos e que isso que chamamos de "realidade" (o mundo físico-material da percepção sensorial ordinária) é apenas uma mínima possibilidade entre muitas. Que os ignorantes estudem a teoria da relatividade, a física quântica e a astrofísica, ao invés de saírem por aí dizendo asneiras sobre o que não conhecem.
Como podem ser alucinações se as visões estão diretamente ligadas a questões importantes de vida pessoal de quem ingere? Se revelam fatos que estavam ocultos e se tornam comprovadamente visíveis depois disso, inclusive para outras pessoas que não a ingeriram?
O que se vê são acontecimentos de outros mundos, outros universos paralelos. Nada disso são alucinações. São visões reais. Os universos paralelos existem e quem os nega está negando as descobertas da física de última geração.

"O que está em jogo na polêmica em torno da ayahuasca são suas substâncias químicas."

Mentira. O que está em jogo é a visão materialista e a visão religiosa crédula do homem branco. As experiências do Daime estão incomodando porque são experiências diretas com os mundos espirituais, já que a bebida abre as portas da percepção ao que está bem além dos sentidos ordinários. É claro que experiências espirituais diretas ameaçam a hegemonia de arbitrárias crenças religiosas e também de crenças materialistas, invencionices do homem branco.
A destruição dos valores culturais dos povos não-europeus e a imposição da concepção de realidade e dos valores ocidentais modernos a eles não é mais que uma arma para submetê-los e dominá-los. A dominação começa através da mente e é por isso que se propaga que a ciência do homem branco ocidental, seu sistema político, sua medicina, sua concepção de realidade, seus valores éticos e morais etc. são os melhores e mais evoluídos. No caso dos povos indígenas, o racismo politicamente correto do homem moderno considera que seus universos míticos são rídiculos produtos da ignorância, da fantasia e da inferioridade desses povos, os quais deveriam "evoluir" até o ponto em que o homem branco chegou. É por isso que se diz que as visões obtidas por meio da ayahuasca ou por outros meios ritualísticos são alucinações.
Quem usa sinceramente a ayahuasca está buscando a experiência espiritual pura, NÃO QUER SIMPLESMENTE ACREDITAR EM LÍDERES RELIGIOSOS e tampouco QUER SE LIMITAR ÀS CRENÇAS DE QUE NÃO EXISTEM OUTROS MUNDOS ALÉM DESTE. É isso que está incomodando tanto.
Os adeptos fanáticos de paradigmas ultrapassados não aceitam de modo algum que as pessoas tenham acesso a outras realidades, pois isso destruiria de modo dramático suas convicções.
Os fanáticos das religiões convencionais, que possuem tão pouca fé e somente acreditam sem ter comprovação alguma e nenhuma experiência direta com o espiritual, ficam escandalizados quando sabem que há religiões em que as pessoas não precisam acreditar porque dispõem de contato direto com o desconhecido. A inveja e o temor de perder terreno (e adeptos) os devora vivos. Por outro lado, os fanáticos crentes no deus-matéria, materialistas e ateístas, temem que sua "sólida" visão de mundo seja solapada e destruída por meios espirituais de comprovação e experimentação. Esses são os incomodados que querem proibir e eles ficam antenados em tempo integral, à procura de motivos para atacar. Um ayahuasqueiro/daimista não pode falecer ou adoecer, e eles já estão lá acusando a bebida. E quanto a desequilíbrios mentais nem se fale! Doenças físicas, mentais, mortes, etc. ocorrem entre os adeptos de todas as religiões, mas os inimigos da ayahuasca exigem que tais fatos não ocorram com quem se relaciona com esta bebida.

"Os cientistas e médicos são sempre as melhores autoridades para dar informação sobre a ayahausca."

Mentira! As opiniões entre eles são, muitas vezes, contraditórias e confusas. Isso se deve ao paradigma materialista que orienta suas análises. Como consideram que as substâncias químicas atuam por si mesmas, e não sob a direção de um espírito consciente, são absolutamente incapazes de prever como será uma experiência e também de revertê-la. A experiência do Daime escapa às suas análises e os desconcerta totalmente. Como não querem confessar sua impotência, muitos preferem simplesmente dizer que a ayahuasca em si, e não seu uso incorreto, é perigosa.
Os únicos cientistas e médicos adequados para dar informação confiável a respeito são aqueles que seespecializam em ayahuasca e que possuem vastíssima experiência no assunto, além é claro, dos xamãs que, muitas vezes, a tomam desde que nasceram. Depoimentos de médicos e cientistas que não possuem experiência específica com a ayahuasca (e não somente com as drogas em geral), como os que a mídia gosta tanto de publicar, não merecem crédito algum.

"A ayahuasca estimula um tipo de preconceito com as pessoas que gostam de muito de sexo, já que exige a castidade."

Mentira! A ayahuasca estimula o amor por essas pessoas, as quais, muitas vezes, é que são preconceituosas com aqueles que buscam a castidade e querem se afastar da depravação sexual. O fato da ayahuasca rejeitar a depravação sexual se deve à sua natureza superior. Se as pessoas amam degenerar-se sexualmente, apreciam a masturbação, a promiscuidade e todas as variedades de práticas sexuais inventadas pelo homem moderno, tão elogiadas e incentivadas pelos sexólogos, o problema é delas. Mas que saibam que serão fulminadas cedo ou tarde, caso tentem se meter com esta bebida sagrada sem abandonar tais condutas, e que não venham depois acusar e culpar a bebida.

"Ayahuasca é ruim porque dá crises de pânico."

Mentira! O que ela faz é mostrar os horrores que carregamos dentro e também nos confronta com a realidade inevitável da morte.
Se você não aguenta ver as coisas feias que tem dentro de si, porque a toma? E se não suporta o impacto de perceber cruamente que é mortal, porque se mete com ela?
A ayahuasca te leva a um estado de hiperlucidez que te permite o acesso à hiperrealidade. Ela te obriga a enfrentar o fato inevitável de que vai morrer e necessita fazer algo por sua vida espiritual. Acontece que nem todo mundo suporta isso. Aqueles que não aguentam devem respeitá-la e ficar bem longe.

"Seria bom proibir todo e qualquer uso da ayahuasca em si, e não somente o seu uso recreativo e descontrolado."

Mentira. O uso da ayahuasca nos rituais é uma forma de impedir os danos e riscos e se contrapõe ao uso descontextualizado e desregrado, sendo portanto uma forma de uso benéfico à sociedade. Reproduzo aqui um interessante trecho da Wikipédia sobre o uso ritualístico de psicoativos (no caso, se refere a cogumelos):

"Efeito de cura ritual ou psicoterapia ainda necessita maior aprofundamento face aos séculos de perseguição católica ou impedimentos legais decorrentes do uso recreativo descontrolado que inadequadamente foi combatido por proibição policial e hoje se sabe que não se pode destruir valores culturais sem efeitos deletérios sobre a organização social incluindo-se nesse contexto o consumo desorientado, ou seja, o ritual é uma forma de controlar o consumo."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psilocibina

O mesmo princípio vale para a ayahuasca. Se temos que proibí-la devido aos efeitos colaterais e restrições, então temos que fazer o mesmo COM QUASE TODOS OS MEDICAMENTOS, já que os mesmos possuem efeitos colaterais e restrições.

Não há sociedade que sobreviva sem psicoativos e a falta de uso controlado e direcionado é a causa principal do flagelo das drogas. Quem duvida, que cite uma só sociedade em que ninguém utiliza nenhum tipo de substância para alterar o psiquismo.

"A experiência da ayahuasca é igual à experiência do LSD."

Mentira. A semelhança entre ambas se limita ao fato de que são janelas para outras realidades. Mas as realidades experimentadas em ambos os casos são totalmente diferentes. A experiência do LSD é do tipo inumano e infernal, enquanto a experiência da ayahuasca está ligada à espiritualidade da natureza, da Terra, do céu, dos mares, dos rios, das florestas, do fogo, do ar, do Sol, da Lua e das estrelas. Não é porque ambas dão acesso a outros mundos, que os mundos acessados por ambas sejam um só e o mesmo. Saibam, seus ignorantes, que existem muitas outras realidades distintas, além da realidade física ordinária do estado beta em que vocês vivem. Somente desconhecedores leigos que nunca experimentaram a ayahuasca poderiam achar que esta experiência espiritual é a mesma experiência contida nos relatos dos usuários do LSD. Além do mais, o eletroencefalograma de quem está sob efeito do LSD é completamente diferente. Ayahuasca incrementa as ondas alfa e theta. Deixem de ser ignorantes e estudem.

"A experiência da ayahuasca é igual a qualquer experiência psicodélica."

Mentira! Cada grupo de substâncias químicas conduz a uma região diferente da mente, do inconsciente e, portanto, do universo. A realidade acessada pela ayahuasca não é a mesma em que são jogados os usuários do crack, da maconha, da cocaína, do extasy, do álcool, da heroína ou de tantas outras substâncias.
Comparem o eletroencefalograma das pessoas sob efeito de drogas com os dados eletroencefalográficos das pessoas sob efeito de ayahuasca antes de saírem por aí dizendo tanta bobagem.

"Ayahuasca provoca psicose."

Mentira! O que ela provoca é um estado místico. Os alegados casos de pessoas que "desenvolveram" psicoses com o uso dessa bebida são, na realidade, casos de pessoas previamente psicóticas que surtaram. Essas psicoses prévias podem ter sido causadas por drogas ou por outros fatores e, mesmo estando latentes e bem escondidas, podem aflorar quando a pessoa ingere a ayahuasca. É por isso que as Igrejas do Daime que são tolerantes com drogas (e somente elas e não as demais) deveriam ser fechadas.
Os psiquiatras materialistas, que se orientam por paradigmas ultrapassados, raramente conhecem a diferença entre estados místicos e estados psicóticos, confundindo sempre os dois estados. Consideram todo estado místico doentio, o que significa que pressupõem que o ateísmo/materialismo seja algo saudável. Confundem o real com o sensível, concebendo a sensorialidade ordinária como única ferramenta confiável de acesso à realidade e os sentidos internos como portas abertas à loucura. Por extensão, acreditam que a concepção de realidade do homem branco seja mais evoluída que a dos outros povos e a única digna de confiança, na qual nos podemos apoiar. É desnecessário dizer que para eles os povos indígenas, africanos e asiáticos são desprovidos de ciência, já que crêem que a ciência verdadeira somente pode ser concebida nos moldes ocidentais, inventados pelo homem branco (experimentação baseada no sentido da visão ou doutrina do olho).
É devido aos paradigmas equivocados e pressupostos ilógicos que os desconhecedores rotulam as percepções da ayahuasca como alucinações e os estados místicos correspondentes como psicoses.
O erro lógico não está tanto nas teorias que defendem, mas nos pressupostos ocultos, no discurso implícito. É ali que encontramos os erros crassos de lógica. A crença "realidade = mundo sensível" é simplesmente ingênua, mas ainda assim os velhacos se consideram altamente sérios e grandes expoentes de sabedoria. Para eles, ser cético é sinônimo de ser sério, como se o ceticismo unilateral não conduzisse à credulide pueril. Se não sou capaz de duvidar dialeticamente, cairei inevitavelmente na credulidade, pois minhas dúvidas serão sempre em uma mesma direção. Se não duvido daquilo em que eu mesmo acredito (isto é, na eficácia do método científico baseado na doutrina do olho), sou um crédulo. Se não duvido da inexistência de algo, sou um crédulo fanático. É este o erro escondido por trás das teorias dos crentes materialistas: eles acreditam que não existem outros mundos feitos de matéria, reais, paralelos ao mundo que eles vêem através de seus olhos limitados. É por isso que são crentes e não céticos, e também porque imaginam que a ayahusca seja alucinógeno.
Não posso deixar de lembrar que a ayahuasca faz aflorar os horrores internos, para que os trabalhemos. Algumas vezes, porém, o afloramento ultrapassa nossa capacidade de aguentá-lo. Pessoas com muitos problemas graves na vida espiritual (que escondem muita coisa feia dentro de si, muitos desejos secretos terríveis), poderão ter experiencias mais fortes do que podem suportar. O que se passa é que alimentaram loucuras interiores e não sabiam, e as coisas feias saem para fora.
Algumas pessoas somente podem tomar ayahuasca uma vez na vida, outras nenhuma, outras muitas vezes e outras ainda a vida inteira. Não há uma regra que possa ser generalizada para todos, como imaginam os adeptos de muitas igrejas daimistas.

"Todas as igrejas que usam ayahuasca são perigosas e prejudiciais."

Mentira! As igrejas que prejudicam a sociedade são unicamente aquelas que toleram o uso de drogas ou servem o Daime de forma irresponsável, sem critério.
Todos os escândalos que estão sendo noticiados na imprensa envolvendo o Daime são casos de pessoas que não deveriam ter tomado o Daime e o fizeram.
Com a ayahuasca não se pode brincar. Todas essas Igrejas irresponsáveis que brincam com o Daime e o oferecem a qualquer pessoa, sem critério algum, devem ser fechadas. Toda brincadeira e uso irresponsável do Daime devem ser proibidos por lei.
Não sou a favor da proibição do Daime em si, mas sou totalmente a favor de se proibir sua profanação e abuso. Os grupos irresponsáveis que permitem a mistura de ayahuasca com drogas, que não exigem resguardo dos participantes, que aceitam a participação de pessoas com transtornos psiquiátricos etc. não podem continuar funcionando. É urgente que haja uma mobilização nacional contra todo abuso da medicina da floresta.

"Daime é droga."

Mentira! No sentido usual dado a esta palavra (cocaína, lsd, crack, maconha, álcool etc.) o Daime não se encaixa. Quem toma Daime não tem vontade de fornicar, nem de matar ou de agredir. Esses impulsos NÃO SÃO do Daime. O Daime não estimula a depravação e nem a violência.
No caso do assassino do Glauco, o impulso de matar e as interpretações distorcidas das visões vieram da maconha e do transtorno psiquiátrico do rapaz. Somente pessoas com o entendimento sadio podem tomar ayahuasca. Pessoas que usam drogas destroem sua lucidez e são totalmente incapazes de assimilar uma experiência espiritual verdadeira, com ou sem o uso do vinho das almas.
Se a ayahuasca estimulasse o comportamento criminoso, todas os milhares de pessoas que a usam desenvolveriam tais comportamentos. Se uma ou outra pessoa o desenvolve, é porque há outro elemento escondido. No caso trágico do Céu de Maria, o Daime deu a experiência espiritual ao assassino (abriu sua visão espiritual) e a maconha se encarregou de distorcer seu entendimento a respeito desta experiência. Ocorreu com ele o que se chama "mitomania": ele teve a experiência mas não estava à altura de compreendê-la.
Se pessoas com entendimento comprometido não suportam nem mesmo olhar para a realidade física comum, muito menos aguentarão a realidade espiritual crua e plena. Saibam que a realidade que está mais além tem aspectos maravilhosos, mas também tem muita coisa tenebrosa e difícil de aguentar. Viciados em drogas e pessoas com transtornos psiquiátricos não aguentam o choque da realidade e surtam. Se você é um desses, não se meta com a ayahuasca, fique bem longe porque ela não é para você.
Falando em termos psicológicos, poderíamos traduzir o acima explicado da seguinte maneira: uma pessoa com entendimento seriamente comprometido não pode ser posta em contato brusco com o inconsciente, pois seu frágil entendimento não suporta o peso da realidade que irá encarar. Seu contato com o inconsciente deve ser lento, metódico e em doses homeopáticas, o que não acontece com a medicina drástica do Daime. O Daime é drástico e radical: abre seus sentidos internos e te mostra tudo de uma vez. Não brinquem com ele. Brincar com coisas sagradas é brincar com fogo. Os abusadores e incautos sempre são fulminados cedo ou tarde. São como moleques travessos que se metem a brincar com fios de eletricidade de alta voltagem!
O Daime é, realmente, um psicoativo poderoso. Mas isso não significa de modo algum que possa ser enquadrado na definição pejorativa usual da palavra "droga", uma vez que possui vários efeitos positivos sobre o organismo e o psiquismo, ao contrário dessas substâncias deletérias. Justamente por não ser uma droga, mas algo completamente distinto, é que os depoimentos de experts em drogas e de psiquiatras que não sejam especializados em ayahuasca não valem. A prova disso é que eles não capazes de prever satisfatoriamente, nem mesmo em laboratório, os efeitos que uma pessoa terá e nem muito menos de explicar a contento porque aqueles que desobedecem as regras sofrem más consequências.
A experiência do Daime difere qualitativamente da experiência com drogas e somente os leigos é que as confundem. Para começar, o estado de consciência em cada uma é completamente distinto. Não há rebaixamento da consciência e as tomografias cerebrais mostraram extrema semelhança com os estados da meditação, nos quais igualmente não há rebaixamento da consciência, mas intensificação. Se você duvida, que vá pesquisar. Além disso, as drogas não estimulam amor pela humanidade, amor a Deus e à natureza, impulsos de perdoar e fazer o bem. Nada disso é levado em conta por aqueles que querem classificá-la como simples droga e não como uma substância desconhecida que deva ser classificada à parte. O motivo, como sempre, é o orgulho: classificá-la à parte exigiria reconhecer a ignorância a respeito. Além disso, uma tal classificação iria desagradar os grupos que se sentem ameçados pela difusão das experiências enteógenas.
Saibam, ó vóis que sois tão desinformados e gostam de dizer mentiras na televisão e nos jornais, que os cientistas de vários países demonstraram que as ondas cerebrais sob efeito do Daime são correlatas com as ondas cerebrais de monges budistas em meditação profunda e de freiras em oração intensa (intensas ondas alfa e theta) e não são correlatas com as ondas cerebrais de cocainômanos, maconheiros e drogados. Justamente por serem tão diferentes é que os sentimentos, percepções e o estado de consciência não tem nada a ver com os estados alterados das drogas. O Daime e uma substância peculiar e deve ser classificado totalmente à parte das drogas, como uma substância misteriosa desencadeadora de fenômenos parapsicológicos, conscientológicos e de estados místicos. Isso não tem nada a ver com drogação. Estudem mais antes de saírem por aí difamando o que não conhecem.

"A maioria das pessoas que tomam Daime sofrem más consequências, das quais nunca mais se recuperam, já que estamos vendo seus depoimentos na mídia."

Mentira! Na maioria esmagadora dos casos, os depoimentos desfavoráveis são de pessoas que não deveriam nunca tê-la ingerido mas a ingeriram, seja por terem sido induzidas por terceiros (que no caso são os responsáveis pelas consequências), seja por não acreditarem que as regras deveriam ter sido seguidas. As regras, todo mundo já sabe: não cruzar a ayahuasca com sexo, com orgasmos, com masturbação, com sangue, com menstruação, com filmes de terror, com alimentos que contenham tiramina, com raves, com drogas, com vários tipos de remédios, com carne, com transtornos psiquiátricos, com diabetes, com cachaça, com cerveja, com licores e outras coisas mais.
O vinho das almas possui suas regras, é altamente exigente. As pessoas que não conseguem ou não querem seguí-las, seja por quais razões forem, não podem de modo algum prová-lo. Não se trata de algo para todo mundo.
A mídia está selecionando e reunindo os depoimentos desfavoráveis e excluindo os depoimentos favoráveis, de modo a jogar a opinião pública contra o Daime e tentar fazer com que as pessoas o associem a drogas ilícitas.
Os depoimentos desfavoráveis parecem ser, na maioria dos casos, verdadeiros, mas são parciais, visto que as pessoas nunca detalham se seguiram corretamente as regras e o resguardo, quais transtornos psiquiátricos sofriam anteriormente etc.
Propositalmente, a mídia esconde que o percentual de pessoas que sofreram tais consequências é pequeno em relação ao total de pessoas que já ingeriram ou ingerem o Daime. Também não publica ou não dá destaque aos especialistas mundialmente reconhecidos no assunto, como Benny Shanon, Luis Eduardo Luna e muitíssimos outros. Pretendo elaborar uma lista desses estudiosos para calar a boca dos caluniadores e mentirosos.

fonte: www.imagensocultas.blogspot.com